Filial do KFC em Argel forçada a fechar após dois dias em meio à guerra em Gaza

IQNA – A cadeia americana de fast-food KFC fechou a sua primeira filial na capital da Argélia após protestos.

O fechamento ocorreu apenas dois dias após a abertura da filial, em meio a protestos contra o apoio dos EUA a Israel.

 

A KFC, juntamente com várias outras marcas ocidentais, enfrenta campanhas de boicote em todo o mundo devido a acusações de apoiar financeiramente Israel na sua guerra destrutiva na Faixa de Gaza.

 

A filial do KFC na área de Dali Ibrahim, a oeste de Argel, fechou suas portas na quarta-feira, dois dias após sua inauguração na segunda-feira, segundo a mídia argelina.

 

Pouco depois da sua abertura, os argelinos manifestaram-se fora da filial, acusando a KFC de apoiar financeiramente Israel na sua guerra em curso no enclave palestiniano desde 7 de outubro de 2023.

 

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Ainda não houve comentários das autoridades argelinas sobre o encerramento da filial do KFC.

 

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O regime israelita tem levado a cabo uma ofensiva militar mortal na Faixa de Gaza desde 7 de Outubro.

 

Mais de 33.900 palestinos, a maioria mulheres e crianças, foram mortos em Gaza desde então, e mais de 76.600 outros ficaram feridos em meio à destruição em massa e à escassez de bens de primeira necessidade.

 

A guerra israelita empurrou 85% da população de Gaza para o deslocamento interno, no meio de uma escassez aguda de alimentos, água potável e medicamentos, enquanto 60% das infra-estruturas do enclave foram danificadas ou destruídas, segundo a ONU.

 

Israel é acusado de genocídio no Tribunal Internacional de Justiça. Uma decisão provisória de Janeiro ordenou que Tel Aviv cessasse os actos genocidas e tomasse medidas para garantir que a assistência humanitária fosse prestada aos civis em Gaza.

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